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Quinta-feira, 7 fev 2013 - 09h43

Pode o cometa C/2013 A1 se chocar contra Marte em 2014?

Atualização - 15 abril 2013 - 10h00Novos cálculos colocam cometa muito perto da superfície marciana Após 185 dias de observação, pesquisadores do JPL, nos EUA, praticamente descartaram a colisão do cometa C/2013 A1 contra o Planeta Vermelho em outubro, mas os cálculos mostram que a aproximação entre os dois será extremamente perigosa. Leia o artigo



Atualização - 04 mar 2013
Cometa C/2013 A1 e as incertezas do impacto contra Marte
Desde que foi descoberto em fevereiro de 2013, diversas especulações passaram a ser feitas sobre o possível impacto do cometa C/2013 A1 contra o planeta Marte. Apesar dos números divergiram bastante sobre a distância de aproximação, todos concordam que o cometa vai passar extremamente perto da superfície marciana. Leia o artigo


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Atualização - 28 fev 2013
Aumentam as chances de colisão do cometa C/2013 A1 contra Marte
Novas observações do deslocamento do cometa C/2013 A1 mostram que a aproximação do objeto da superfície marciana será muito mais próxima da que foi calculada anteriormente e as chances de impacto contra o Planeta Vermelho já não podem mais ser descartadas. Leia o artigo



Artigo Inicial - 7 fev 2013
Pode o cometa C/2013 A1 se chocar contra Marte em 2014?
Poucos dias depois de descoberto, o cometa C/2013 A1 já começa a chamar a atenção. Apesar de poucos dados disponíveis, cálculos astronômicos mostram que o cometa chegará tão perto de Marte em 2014 que alguns softwares apontam para um possível impacto contra o planeta.

Cometa C/2013 A1
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Descoberto em 3 de janeiro de 2013 pelo astrônomo amador Robert McNaught, o cometa recebeu a denominação oficial de C/2013 A1 Siding Spring por ter sido descoberto no Siding Spring Observatory, na Austrália. Antes de McNaught, o objeto já tinha sido detectado em 8 de dezembro de 2012 pelo observatório Catalina Sky Survey, da Universidade do Arizona, mas sem que fosse possível determinar sua orbita.

Quando foi descoberto, C/2013 A1 se encontrava a 7.2 AU do Sol ou cerca de 1.1 bilhão de quilômetros de distância da estrela.

Após ter sua órbita calculada, logo se verificou que o caminho do cometa cruzava a orbita de Marte a uma distância muito próxima do planeta, estimada entre 700 mil e 1.9 milhões de km da superfície. Essa grande aproximação provocou grande euforia nos astrônomos amadores e profissionais, mas um pequeno detalhe chamou a atenção do público em geral: a simulação da NASA.


Impacto
Pela simulação feita pelo aplicativo de Dinâmicas do Sistema Solar, SSD, o gráfico que apresenta as órbitas dos planetas e cometas não mostra uma simples aproximação entre os dois objetos e sim um choque direto entre o cometa C/2013 A1 Siding Spring e o Planeta Vermelho, prevista para 19 de outubro de 2014. E para piorar a situação, o campo de dados que informa a distância nominal de aproximação mostra 879 mil km, enquanto a aproximação mínima prevista é de 0 (zero) km.

O Apolo11 fez a simulação de aproximação com oito programas diferentes de astronomia e o resultado foi bem diferente daquele fornecido pelo JPL, da NASA. Em nenhum deles o cometa impacta contra Marte, mas a aproximação é realmente grande. Pelo software Stellarium, a distância mínima entre o Planeta Vermelho chega a menos de 750 mil quilômetros de distância. Vistos da Terra, a separação angular entre eles é menor que a metade do tamanho aparente da Lua Cheia.

O problema na apresentação dos dados da NASA parece estar relacionado ao tamanho do aplicativo e também pelo método de cálculo, que não tem resolução e precisão suficientes para mostrar uma separação tão pequena entre dois objetos.

Até o momento, 7 de fevereiro de 2013, apenas 55 observações foram feitas para determinar o arco da orbita cometária e novas observações deverão refinar melhor o shape orbital, permitindo que novas simulações sejam feitas. No entanto, como o aplicativo da NASA é uma referência tanto para os astrônomos amadores como para o público em geral, até que os dados sejam refinados e a modelagem corrigida a possibilidade de impacto não pode ser descartada.


Artes: No topo, simulação feita pelo programa Stellarium compara o tamanho da Lua Cheia com a distância aparente entre Marte e C/2013 A1 Siding Spring, em 19 de outubro de 2014. Acima, vídeo da simulação feita pelo aplicativo do JPL mostra o possível impacto entre os dois objetos. Créditos: JPL/NASA, Apolo11.com.

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