Sexta-feira, 24 set 2010 - 10h31
Cerca de 800 especialistas de 40 países estão reunidos esta semana no congresso da cooperativa internacional Solarpaces, realizado em Perpignan, no sul da França. Eles discutem soluções para os problemas energéticos mundiais e veem na energia solar uma grande promessa.
Clique para ampliar A organização já desenvolve em partes do mundo sistemas de energia solar concentrada em alta temperatura para produzir a energia elétrica. São centrais termodinâmicas dotadas de espelhos que refletem os raios de sol para acionar uma turbina. Além do baixo custo, a vantagem dessa tecnologia é justamente a utilização de uma energia limpa. A primeira operação comercial utilizando essa técnica foi na Califórnia em meados da década de 80.
Os especialistas acreditam que esse tipo de tecnologia poderá ser bem utilizada no futuro por países do norte da África, Austrália, Índia, África do Sul, Espanha e Portugal, regiões com grande radiação solar direta. Em uma análise global, a Agência Internacional de Energia (AIE), prevê que este tipo de energia renovável poderá representar 10% de toda energia produzida no planeta até o ano de 2050. Com o aumento da demanda, a energia solar pode se tornar competitiva dentro de 20 anos. Hoje, a Espanha e os Estados Unidos, lideram o setor e possuem várias centrais em atividade. O centro francês é especializado na investigação da concentração da radiação solar, assim como do comportamento de materiais submetidos às altas temperaturas extremas.
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