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Sexta-feira, 22 dez 2006 - 06h34

Com transmissão ao vivo, Discovery retorna à Terra

A NASA confirmou nesta manhã que está tudo pronto para o pouso do ônibus espacial Discovery, que deve ocorrer nesta noite. Segundo o Centro de Controle da Missão, MCC,durante a madrugada os astronautas testaram os sistema de pouso e constataram o correto funcionamento.

O que permanece uma incógnita é o local de pouso. ontem à noite os diretores de vôo já consideravam a possibilidade da nave ter de pousar em um precário local no Novo México.

A missão, oficialmente chamada de STS-116, foi prorrogada por 1 dia, e permitiu a conclusão das tarefas de montagem do sistema elétrico da Estação Espacial Internacional, ISS. Esse contratempo a mais no espaço reduziu a folga para que eventuais problemas meteorológicos no local de pouso pudesse ser contornado.

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Normalmente, o pouso dos ônibus espaciais ocorre no centro Espacial Kennedy, na Flórida, e tem como segunda alternativa, a Base Aérea Edwards, na Califórnia, do outro lado do país.

O problema a ser equacionado é a baixa quantidade de combustível que gera energia elétrica aos circuitos e computadores de bordo. Com reservas baixas a nave não pode permanecer no espaço por muito tempo, o que faz o engenheiros considerem seriamente o pouso na terceira opção disponível, a pista de pouso de Northrup, no Porto Espacial White Sands, no Novo México.

Em comunicado oficial a Nasa informou que a primeira oportunidade será às 18h56 no Centro Espacial Kennedy. Ainda segundo o informe, os engenheiros só deixarão de fazer o pouso no dia de hoje por problemas técnicos, já que não poderão esperar mais 24 horas para ver se as condições do tempo melhoram na Flórida.

Todas as tentativas de pouso da Discovery serão transmitidas ao vivo perla NASA-TV e retransmitidas em tempo real pelo Apolochannel.

Nos últimos 26 anos, a pista de White Sands só foi usada uma vez. A última vez foi em março de 1982, quando a nave Columbia ali pousou. Por não haver hangar, a nave ficou exposta por 3 dias às intempéries e acabou sendo danificada pela fina areia branca que dá nome ao lugar.

Por mais estranho que possoa parecer, até hoje não foi constrúido nenhum hangar. Mesmo assim os administradores não estão preocupados com a areia. O que preocupa mesmo é o tempo exíguo que ainda resta.

Prevendo mudanças nos locais de pouso, no começo da semana foram despachados diversos equipamentos para o Novo México, necessários para proteger a nave até que seja levada de volta para a Flórida.

Até 2010 a Nasa deve realizar 13 vôos para concluir a montagem da Estação Espacial Internacional. Outra missão também está prevista para realizar consertos no telescópio espacial Hubble além de uma ou duas missões para abastecer a estação.

O Discovery deve ser inspecionado na Flórida depois do pouso e voltará ao espaço em outubro de 2007, quando levará o laboratório europeu Columbus para a estação.


Re-entrada na atmosfera
O processo de-orbital (saída de órbita) ocorrerá às 17h55 (Hora de Brasília), quando uma manobra feita pelos computadores de bordo fará a Discovery se dirigir à Terra de costas. Neste momento são acionados os retro-foguetes de modo a diminuir a velocidade da nave.

Perdendo velocidade, a nave tende a perder altitude, aumentando o atrito sobre as altas da camada da atmosfera. Esse processo é conhecido como reentrada na atmosfera, e é um dos momentos mais críticos de toda a missão, somente comparável em risco aos 8 minutos iniciais do lançamento.

Durante a reentrada, a temperatura do corpo da espaçonave atinge mais de 1500 graus centígrados. Essa temperatura é isolada por milhares de pequenas placas de cerâmica e silica, que revestem a parte inferior do ônibus espacial. O nariz e bordos de ataque da nave são protegidos de forma mais cuidadosa, já que produzem maior atrito e consequentemente mais calor.

A elevada temperatura aquece os gases ao redor da espaçonave e os incandesce. Essa incandescência é conhecida por plasma e ocorre devido à ionização das partículas dos gases. Essa ionização bloqueia as ondas de rádio e impede a comunicação da nave com os controles de terra no momento da reentrada.

Fotos: Auxiliado pelo braço robótico canadense, o astronauta Robert L. Curbeam Jr., trabalha no montagem do novo painel solar. Curbean bateu o recorde de tempo de atividade extraveicular (EVA), ao permanecer no espaço por 6 horas e 38 minutos. Na segunda imagem vemos parte do Centro de Controle da Missão, MCC, em Houston, Texas. Ao centro as telas de rastreio e telemetria.

Não perca. A cobertura total do pouso da Discovery podeá ser vista aqui, no ApoloChannel, a primeira TV brasileira de informação científica. Clique !

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