Quinta-feira, 4 nov 2021 - 10h23
Por Rogério Leite
Uma violenta rajada de partículas solares está atingindo a Terra desde a noite de quarta-feira (3/Nov) e deve seguir nesta situação até o final desta quinta-feira (4/Nov). Existem possibilidades de indução magnética em linhas de transmissão elétrica e problemas em navegação por sistemas de GPS.
Aurora boreal fotografada na Noruega, na noite de 3 de novembro de 2021. Crédito: Markus Varik
Dados coletados pelo satélite GOES-16 mostram que a velocidade do vento solar atingiu a impressionante marca de 1100 km/s, uma das maiores já registradas nos últimos anos.
Magnetômetros instalados nos observatórios terrestres mostram que a instabilidade na ionosfera atingiu o índice KP=7, disparando auroras ao redor do círculo polar ártico. Gráficos mostram a elevação do índice KP e velocidade do vento solar obtidos na quinta-feira, 4 de novembro. Observe que a velocidade do vento solar ultrapassou o limite da escala, atingindo a marca de 1100 km/s.
Também foram emitidos alertas sobre possíveis intermitências em dispositivos orientados por GPS e blecautes de radiopropagação em comunicações transoceânicas. Tabela mostra as consequências na Terra do Índice KP=7. São esperadas auroras em latitude medio-altas, com possibilidades de avistamento do fenômeno em localidades como Pensilvânia e norte de Nova York.
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