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Pesquisa da USP viabiliza carro a hidrogênio
São Paulo, 05 de Junho de 2003
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Pesquisadores da USP - Universidade de São Paulo criaram um protótipo da célula combustível, que combina átomos de hidrogênio e oxigênio e transforma energia química em elétrica. O invento viabiliza o funcionamento do carro a hidrogênio e pode ser usado também como fonte de energia em residências, condomínios, edifícios residenciais, comerciais e empresas. Sem etapas intermediárias (como ocorre na queima de combustíveis), a célula produz apenas vapor de água como resíduo, evitando a poluição do meio ambiente.

O protótipo foi desenvolvido pelo engenheiro eletrônico Gilberto Janólio e pelo engenheiro químico Gerhard Ett, no Cietec - Centro Incubador de Empresas Tecnológicas, da USP, com apoio do Ipen - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares.

Com convênio firmado com o Ipen e o Finep - Financiamento de Estudo e Projetos do Ministério de Ciência e Tecnologia, a Electrocell (empresa residente do Cietec) obteve verba de R$ 994 mil para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de membranas para célula combustível. Os recursos são usados para pesquisa, elaboração dos planos de trabalho e marketing, infra-estrutura e pedido de patente.

“A membrana é o coração da célula. Ela faz a oxidação do hidrogênio e a redução do oxigênio”,, explica o sócio-diretor da Electrocell, Gerhard Ett. Ele afirmou também que as membranas melhores produzem mais energia e têm maior durabilidade. “Trabalhamos no aperfeiçoamento das membranas para alcançar o nível ideal e falta pouco para conseguirmos isso. A parceria com o Ipen nos dá acesso a laboratórios com um alto nível de equipamentos e pesquisadores”,.

A empresa já participa do Programa de Certificação ISO e tem como meta exportar células combustíveis com membranas próprias. Em fevereiro deste ano, a Electrocell apresentou seu modelo de célula no BTD - Brazil Tech Day, evento realizado em Washington, nos Estados Unidos, a fim de promover a cooperação e aumento de fluxo de bens e serviços entre instituições de pesquisa dos dois países. A célula combustível foi um dos destaques entre os 22 projetos brasileiros apresentados no evento.

INTERESSE - No Brasil, o trabalho com células combustíveis está despertando interesse de grandes empresas. Entre elas, a Volkswagen, que estuda o uso do hidrogênio em veículos para transporte coletivo. A frota mundial de carros é responsável por 90% da poluição atmosférica atualmente, colaborando para o aumento de doenças respiratórias e do superaquecimento global. Outras empresas automobilísticas no mundo, como Honda, Toyota, General Motors e Ford, têm modelos piloto de carros movidos a hidrogênio.

Um dos mais importantes centros incubadores do país, o Cietec foi criado em abril de 98 por um convênio entre a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, o Sebrae-SP - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo, a USP, o Ipen e o IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas. O centro incubador é uma nova forma de incentivo ao desenvolvimento de tecnologia, muito popular no exterior e que a cada dia está se fortalecendo no Brasil.



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