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Calendário de 2700 anos é desenterrado em cidade mexicana
São Paulo, 06 de Outubro de 2006
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Pesquisadores do Instituto Nacional de Antropologia e Historia (INAH), do México, liderados pelo arqueólogo Guillermo Ahuja, informam ter desenterrado uma escultura monolítica que pode ser um dos primeiros calendários da Mesoamérica. O objeto sugere um papel importante das mulheres na cultura pré-colombiana.

A enorme escultura mostra duas mulheres decapitadas, com fluxos de sangue ou água caindo de seus pescoços. Segundo Ahuja, marcas no alto das figuras parecem registros parciais de um calendário lunar de 13 meses.

"Esta seria a primeira imagem de um calendário, ou de elementos de calendário, num período tão remoto", disse o pesquisador.

A peça, um monolito (bloco maciço de pedra) com mais de 8 metros, pesa cerca de 20 toneladas e foi encontrado em março de 2005 nas ruínas de Tantoc, no Estado de San Luis Potosi.

Ainda segundo os estudiosos, as inscrições na pedra foram gravadas entre 700aC e 900aC, provavelmente pela cultura huasteca, e pode anteceder outros calendários em séculos. No enatanto, a teoria de que as marcas realmente representam um calendário ainda não foi confirmada.

O calendário lunar era freqüentemente associado a motivos femininos. O local onde o monolito foi encontrado era também um lugar sagrado, um cemitério ocupado por 14 túmulos de mulheres. "Isso sugere que a mulher tinha um papel importante, não apenas como sacerdotisa, mas politicamente também", disse o arqueólogo.

Fotos: Na imagem superior, desenho mostra como será o monolito após os trabalhos de restauração. Acima, transporte da peça no local das escavações. Foto: María Meléndrez Parada - La Jornada.







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