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Terça-feira, 9 mar 2010 - 07h59

Chadrayaan-1 descobre depósitos de gelo em 40 crateras da Lua

A agência espacial americana (Nasa) divulgou recentemente durante uma conferência de ciência planetária no Texas, EUA, novas evidências da presença de água em território lunar. A sonda indiana Chadrayaan-1 que leva a bordo um radar americano, descobriu depósitos de gelo em mais de 40 crateras no polo norte da lua.

O diâmetro das crateras no polo norte lunar variam entre 2 a 15 quilômetros, mas a quantidade de gelo presente é diferente em cada uma delas. A Nasa acredita que o gelo tenha no mínimo dois metros de espessura por ter sido identificado pelo radar Mini-Sar.

Mas, o que as crateras têm em comum para permitir a conservação do gelo? De acordo com os cientistas, elas se localizam em grandes áreas onde não há luz solar. Em certas regiões a temperatura pode chegar até 248ºC negativos, mais frio que a superfície de Plutão e, portanto, permitindo que as camadas de gelo fiquem intactas.

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O cientista Paul Spudis, do Instituto Lunar e Planetário de Houston, afirma que podem existir 600 milhões de toneladas de gelo nessas crateras sob alguns centímetros da superfície seca. "Na sua maioria, é puro gelo", disse Spudis.

Spudis vai além, “agora podemos dizer com alguma confiança que uma presença humana sustentável na Lua é possível. É possível usando os recursos que encontramos lá", disse o cientista.

Em outubro de 2009, a sonda LCROSS da Nasa se chocou contra a superfície da Lua numa missão extremamente calculada com objetivo de detectar as possíveis partículas de fragmentos existentes na pluma de poeira provocada durante o choque.

Além da confirmação da presença de água nas crateras escuras da Lua, a missão da LCROSS identificou a presença, de hidrocarbonetos, como etilenos no solo lunar.


Foto: Imagens geradas pelo Radar de Abertura Sintética, Mini-Sar, a bordo da Chadrayaan-1 mostram a Relação da Polarização Circular, CPR, registrada no polo norte da Lua. Os círculos vermelhos mostram as crateras com alto CPR dentro e fora de suas bordas, consistentes com a distribuição de rochas ejetadas após os impactos, indicando que o alto CPR está relacionado ao espalhamento de material na superfície. Os círculos verdes mostram as crateras anômalas, com alto CPR apenas em seus interiores. Essas crateras estão permanentemente mergulhadas na escuridão e segundo os estudos armazenam até 600 milhões de metros cúbicos de água. Crédito: Nasa.

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