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Segunda-feira, 16 jul 2014 - 09h41

Cruithne: a Terra teria mesmo duas Luas como dizem por aí?

A descoberta de um asteroide de cerca de 5 km de comprimento em 1986, despertou a atenção dos astrônomos e do público em geral. O objeto tinha uma órbita tão incomum que quando visto da Terra dava a impressão que orbitava nosso planeta e muitos chegaram a chama-lo de segunda Lua.

Asteroide 3753 Cruithne
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Batizado de 3753 Cruithne, o objeto é mais um dos milhares de asteroides que repentinamente cruzam a órbita da Terra.

Normalmente, essas rochas passam pelo nosso planeta e seguem sua jornada ao redor do Sol, mas no caso de Cruithne uma rara interação gravitacional o colocou em uma órbita do tipo ferradura, produzindo um padrão orbital bastante estranho.

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Se você pudesse observar órbita de Cruithne de fora do nosso Sistema Solar, não teria qualquer dúvida que o asteroide orbita o Sol, mas de forma um pouco diferente das elipses comuns.

O motivo é que Cruithne é fortemente afetado pela gravidade terrestre, que achata o padrão orbital e produz uma visão que é no mínimo interessante aos observadores na Terra. Devido à essa interação, ambos os objetos retornam todos os anos na mesma posição dentro das respectivas órbitas, o que causa a falsa impressão que Cruithne gira ao redor do nosso planeta e não do Sol.


De acordo com os cálculos, a atual orbita deverá se manter assim por pelo menos 5 mil anos até que algo inusitado poderá acontecer.

Apesar da falsa impressão, modelos astronômicos indicam que a orbita atual de Cruithne não é estável.

Simulações indicam que Cruithne poderá realmente ser capturado pela gravidade da Terra e tornar-se uma verdadeira Lua.

Os modelos mostram que essa órbita também não será estável e deverá durar mais ou menos 3 mil anos, até que 3753 Cruithne entre novamente na órbita solar. Quem viver verá!


Artes: No topo, concepção artística mostra o 3753 Cruithne. Na sequência, diagrama mostra o trajeto que Cruithne descreve ao redor da Terra. No vídeo, a representação pode ser vista com mais detalhes, enquanto a animação mostra a dinâmica de modo mais simplificado. Créditos: Celestia Software, Wikipedia, Youtube, Apolo11.com.

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