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Sexta-feira, 22 abr 2016 - 09h36
Por Rogério Leite

Gráfico mostra a altura da maré de sizígia no Rio de Janeiro

Embora a altura anômala das ondas ter sido a responsável pela queda da ciclovia do Rio de Janeiro, os cálculos mostram que no momento do acidente a maré ainda estava em elevação, longe do seu pico, mas potencializada pela presença da Lua cheia.

Mare no Rio de Janeiro
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O acidente com a ciclovia ocorreu pouco antes do meio-dia, quando a altura média da maré no Rio de Janeiro era de apenas 82 centímetros. De acordo com cálculos de previsão harmônica, a maré alta só foi atingida às 14h18, com o nível do mar alcançando 1,22 metros.

De fato, logo após o acidente podia-se observar ondas de grande amplitude alcançando as ruas, talvez até maiores que aquela que destruiu a ciclovia.

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De acordo com a Marinha do Brasil, não havia previsão de ondas de grande altura para aquela área do Rio de Janeiro. De acordo com o órgão, o mar estava mais agitado em decorrência dos chamados "marulhos" ou sweel, perturbações fortes na água do oceano causadas pelo vento.


Altura da Maré
Uma maré é bem semelhante à outra, mas varia em relação à altura.

Lentamente, a água sobe durante aproximadamente 6 horas até atingir a maré alta. Em seguida, começa a baixar por outras 6 horas até alcançar a maré baixa. Esse ciclo é infinito, mas a altura da água depende basicamente da posição do Sol e da Lua.

Quando ambos estão alinhados em relação à Terra, no caso da Lua Cheia e Lua Nova, a maré se eleva acima do normal. Este tipo de maré é conhecido como "Maré de Sizígia", exatamente o tipo de fenômeno que estava atuando no dia 21 de abril, sob influência da Lua cheia. A maré de Sizígia também é chamada de maré de águas-vivas.

De modo oposto, quando o Sol, Lua e Terra formam um ângulo reto, no caso da Lua crescente ou minguante, a maré resultante se torna mais baixa que a média, sendo então chamada de maré de Quadratura, ou maré de águas-mortas.

As marés mais fortes que as habituais são aquelas observadas nos dias ao redor dos equinócios de março e setembro, quando o Sol está mais elevado no céu, o que potencializa os efeitos gravitacionais causados pelo alinhamento com a Lua nova ou cheia.


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