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Sexta-feira, 18 ago 2006 - 06h12

Satélite Soho detecta forte explosão na coroa solar

Na última quarta-feira uma forte explosão solar da classe C3, conhecida como "Flare Solar" foi a causa de uma impressionante Ejeção de Massa Coronal (EMC), uma enorme quantidade de energia aprisionada nas linhas de campos magnético e liberada subitamente da superfície do Sol.

A ejeção de massa, captada pelo satélite Soho, pode ser vista através das imagens atualizadas e disponíveis aqui no Apolo11.

Na maioria das vezes estas linhas magnéticas estão associadas às manchas solares. Desta vez, a responsável pela EMC foi a mancha solar 904, que pode ser vista a olho nú durante o nascer e pôr-do-Sol.

Os "flares" produzem uma enorme emissão de radiação que se espalha por todo o espectro eletromagnético, e se propaga desde a região das ondas de rádio até a região dos raios X e raios gama. Como conseqüência desse flares temos as chamadas ejeções de massa coronal, enormes bolhas de gases ionizados com até 10 bilhões de toneladas, que são lançadas no espaço interplanetário a velocidades que superam um milhão de quilômetros por hora.

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Nesta velocidade, as partículas ejetadas na última quarta-feira devem levar de dois a três dias para cruzar os 150 milhões de quilômetros que separam o Sol do nosso planeta.

A maior parte dessas partículas altamente carregadas serão desviadas quando chegarem próximas à magnetosfera da Terra, mas parte dela ainda atingirá a atmosfera superior causando a formação de espetaculares tempestades geomagnéticas conhecidas por auroras.

Outra consequência direta das tempestades solares são os blackouts de radiopropagação, que influem diretamente em sistemas de localização baseados em ondas longas e curtas.

Rajada solar
As explosões solares são classificadas de acordo com seu brilho, observados dentro do espectro de raios-x, que vão de 1 a 8 Angstroms.
Existem 3 categorias de rajadas. As rajadas de classe X são intensas e durante os eventos de maior atividade podem provocar blackouts de radiopropagação que podem durar diversas horas ou até mesmo dias. As rajadas da classe M são de tamanho médio e também causam blackouts de radiocomunicação que afetam diretamente as regiões polares. Tempestades menores muitas vezes seguem as rajadas de clase M. Por fim existem as rajadas de classe C, que são menores e pouco perceptíveis aqui na Terra.

Foto: Na imagem azul, conhecida por Lasco C3, vemos a violenta explosão solar da última quarta-feira. O pequeno ponto na extrema esquerda é Saturno, que acaba de cruzar o campo de visão do instrumento.
Veja no Apolo Channel: Saturno cruza o disco solar

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