Terça-feira, 31 jul 2018 - 09h55
Por Rogério Leite
Nossa estrela está passando por um dos mais profundos mínimos solares já observados. Já são 120 dias sem a presença de manchas solares até 31 de julho, uma anomalia somente registrada em 2009, quando a estrela totalizou 260 dias sem manchas.
Sol, registrado em 31 de julho de 2018, pelo satélite da NASA SDO. Essa diminuição da atividade magnética já era esperada, uma vez que estamos mergulhados no pico do mínimo solar. A menor atividade veio acompanhada de buracos coronais de longa duração e aumento de auroras de cor pink, poucas vezes observadas.
Embora a variação de luminosidade seja parte natural do ciclo solar, a diminuição da irradiação e nível de atividade observada por satélites pode, segundo alguns estudos, afetar a química da atmosfera superior e alterar os padrões climáticos globais. Gráfico mostra a diminuição da irradiação solar ao longo dos anos, até 2018
Para tentar entender essa dinâmica estelar e como isso pode influenciar a dinâmica terrestre, em 2017 a empresa SpaceX levou até a Estação Espacial Internacional um sensor altamente especializado, chamado TSIS-1. O objetivo é coletar dados espaciais ligados ao ambiente solar, que possam trazer novas pistas sobre esse declínio na irradiação.
Por razões ainda não compreendidas, o ciclo de manchas solares se normalizou no século 18, voltando ao período normal de 11 anos. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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