Terça-feira, 9 nov 2010 - 08h09
Imagine uma pintura impressionista, vibrante e enigmática, pintada por gênios como Monet ou Renoir. Agora, imagine esses traços criados naturalmente, vívidos e em eterna ebulição. É assim que se parece o Sol quando captado pelo telescópio Dunn, do Observatório Solar Nacional, localizado no Novo México. Uma verdadeira obra de arte!
Clique para ampliar As imagens foram captadas em alta resolução no início de agosto de 2010 e mostram longos fluxos de jatos de gás projetados na superfície da estrela. Nas cenas é possível observar diversas estruturas não lineares e manchas presentes na cromosfera solar, a camada mais externa do Sol. Nas cenas, o destaque fica por conta de uma forte erupção, vista no canto inferior direito. Essas imagens extraordinárias cobrem menos de 1% da superfície do Sol, uma área equivalente a 29 bilhões de quilômetros quadrados. Os jatos que atravessam a cromosfera, chamados de espículas, não são constantes e duram entre 5 a 10 minutos. Propagam-se a uma velocidade de 20 km/s e cada filamento tem aproximadamente 500 km de diâmetro.
Clique para ampliar Estima-se que a estrela tenha entre 60 mil e 70 mil espículas em movimento simultâneo, mas ainda não há um consenso entre os pesquisadores sobre o mecanismo que gera esse fenômeno.
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