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Segunda-feira, 29 ago 2005 - 06h55

Furacão esvazia cidade de Nova Orleans e leva petróleo a US$ 70

Os moradores da região seguiram os pedidos do prefeito da cidade, Ray Nagin, e foram para locais mais altos.

Nova Orleans está em uma depressão geográfica, a dois metros abaixo do nível do mar. Segundo o prefeito, há o temor de enchentes com as chuvas após a passagem do furacão.

Meteorologistas já classificaram o Katrina como categoria 5 – a maior na escala de intensidade –, o que significa que ele pode atingir a cidade com ventos a uma velocidade de 260 km/h.

Devido ao furacão, as 21 plataformas de petróleo na costa da Louisiana, no Golfo do México, foram evacuadas. Elas são responsáveis por cerca de 25% da produção doméstica de gás e petróleo nos EUA.

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Nesta segunda-feira na Ásia, o preço do barril de petróleo aumentou cerca de US$ 5 e chegou a ser negociado a US$ 70,80.

Perigo
As previsões são de que Nova Orleans fique no olho do furacão quando ele retornar ao continente nesta segunda-feira, após ter se movimentado pelo Golfo do México.

Especialistas temem que a segunda incursão do furacão Katrina pelo continente possa ser ainda mais devastadora do que a primeira, na Flórida, onde deixou pelo menos sete mortos.

Em Nova Orleans, hotéis em uma distância de até 240 km da cidade estavam completamente lotados já no domingo.

O estádio local foi aberto para oferecer abrigo às pessoas que não pudessem deixar a cidade.

Sacos de areia foram colocados nas entradas de lojas e casas para tentar protegê-las das chuvas e do vento.

"Eu rezo por aqueles que não conseguiram deixar a cidade. Acredito que o furacão vai destruir a cidade que eu amo tanto", disse a moradora Sharron.

O presidente americano, George W. Bush, decretou estado de emergência na Louisiana e no Mississippi, abrindo o caminho para o envio de ajuda federal às pessoas afetadas.

"Se o furacão chegar à área de Nova Orleans com a mesma força que está agora, será o furacão mais intenso a atingir a região desde que começamos a fazer essas medidas", diz Ed Rappaport, do Centro Nacional de Furacão dos Estados Unidos.

Apenas três furacões de categoria 5 atingiram os Estados Unidos desde que esses dados passaram a ser computados. O último a atingir a área da Louisiana foi o Furacão Camille, em 1969, que matou mais de 250 pessoas.


Boletim da Manhã
Em boletim número 26, divulgado às 06h00 (Hora de Brasília), o NHC manteve alertas de furacão para toda a região centro-norte do golfo do México, desde Morgan City na Louisisana até a divisa entre os estados da Flórida e Alabama.

De acordo com o NHC, Katrina é um furacão extremamente violento.

No momento deste boletim, o olho de Katrina localizava-se sobre a latitude 28.8 N e 89.6 W, ou a aproximadamente a 200 km da cidade de Nova Orleans. Ainda segundo o NHC Katrina move-se a em direção norte a 24 km/h, devendo tocar o solo ainda nesta manhã próximo ao sudeste da Louisiana, ao leste da Ilha Grande.

Os ventos sustentados da tempestades estão agora ao redor de 240 km com rajadas atingindo 298 km/h. Isso faz de Katrina um violento furacão na escala Saffir-Simpson, que vai até 5. Sua força pode ser sentida com essa intensidade até 170 quilômetros de distância.

De acordo com dados de aviões caça-furacões, a pressão barométrica no centro da tormenta é de apenas 915 hPa (hectoPascal).


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