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Sexta-feira, 9 set 2005 - 06h49

Moradores de Nova Orleans são removidos algemados

Milhares de pessoas vinham se recusado a sair da cidade apesar das ordens de evacuação compulsória do prefeito, Ray Nagin, motivadas pelo temor de que a água contaminada das inundações espalhe doenças.

As pessoas que se recusam a sair estão sendo algemadas e levadas aos centros de evacuação pelos policiais e membros da Guarda Nacional encarregados da operação.

Apesar disso, as autoridades locais dizem que, após as ameaças, muitas das pessoas que ainda permaneciam em Nova Orleans começaram a se retirar voluntariamente.


Mortes
Várias mortes na cidade após a passagem do furacão já foram atribuídas aos problemas relacionados à contaminação pela água parada das inundações, que está cheia de corpos em decomposição, esgoto não tratado, lixo, combustível e carcaças de carros enferrujadas.

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Cerca de 60% da cidade continua alagada, segundo o Corpo de Engenheiros do Exército.

Apenas 37 bombas de água, das 148 da cidade, estão funcionando. As 31 bombas e outras 17 bombas portáteis, estão sendo usadas para levar a água das enchentes para o Rio Mississippi e para o Lago Pontchartrain.

Cerca de 25 mil bolsas plásticas para guardar cadáveres estão sendo enviadas à cidade. O prefeito Ray Nagin afirmou que o total de mortes pode ultrapassar os 10 mil.

Muitos cadáveres ainda são vistos boiando nas águas das enchentes, mas as autoridades dizem que sua prioridade ainda é a retirada dos sobreviventes.


MORTES JÁ CONFIRMADAS

Mississippi - 201
Louisiana - 118
Florida - 11
Alabama - 2
Georgia - 2
Total - 334
Até agora, 201 corpos já foram recolhidos no Estado do Mississippi e 118 no Estado da Louisiana.


Ajuda
Na quinta-feira, o Congresso americano aprovou um projeto que garante mais US$ 51,8 bilhões para os esforços de recuperação, além dos US$ 10 bilhões que já haviam sido aprovados anteriormente.

Os novos fundos serão utilizados principalmente para pagar pelas operações de busca e resgate, para o fornecimento de água potável e para assistência médica.

O presidente George W. Bush advertiu o Congresso de que novos pedidos de verba de emergência devem ser feitos.

Em um pronunciamento na Casa Branca, Bush anunciou que cada família afetada pelo furacão Katrina receberia uma soma inicial de US$ 2 mil em ajuda.

Ele também declarou o dia 16 de setembro como dia nacional de orações e lembrança pelas vítimas do Katrina.


Críticas

Mas apesar dos esforços do presidente para recuperar sua imagem, uma grande parcela da população americana ainda desaprova a maneira como o governo reagiu ao desastre.

Uma pesquisa realizada pelo Pew Research Center, de Washington, mostra que dois terços dos americanos acham que Bush deveria ter feito mais após a passagem do furacão, que afetou predominantemente negros e pobres da região.

De acordo com a pesquisa, 66% dos negros dizem que a reação do governo teria sido mais rápida se a maioria das vítimas fosse branca.

As críticas a Bush vêm até mesmo de aliados. Em uma entrevista à TV americana a ser transmitida na sexta-feira, o ex-secretário de Estado Colin Powell disse não entender por que uma melhor preparação não havia sido feita para lidar com o desastre.

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