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A geoengenharia no combate ao aquecimento global

Terça-feira, 06 jan 2009 - 07h55
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O jornal britânico "The Independent" divulgou recentemente uma pesquisa realizada com 80 cientistas sobre o combate ao aquecimento global.

A maioria começa defender o investimento em projetos de geoengenharia na tentativa de frear as emissões de gás carbônico na atmosfera, considerado o principal vilão do aquecimento global.

Na prática, são planos artificiais com uso de alta tecnologia para forçar a absorção do CO2 pela natureza.

Há vários anos existem propostas polêmicas: fertilizar os oceanos com partículas de ferro para aumentar a quantidade de algas marinhas que absorvem o gás, ou até espalhar sulfato no ar para refletir de volta a luz do sol e baixar as temperaturas da Terra em meio grau em dois anos.

54% dos especialistas disseram que a situação está muito ruim e consideram a possibilidade de um plano que manipule o clima global.

Outros 35% dos entrevistados discordam com o uso da geoengenharia e dizem que estratégias artificiais poderiam ofuscar o objetivo principal de cortar as emissões de CO2.

11% dos pesquisadores disseram que não sabem se uma estratégia de geoengenharia é ou não necessária.

As emissões de CO2 cresceram em média 1% ao ano nas últimas décadas e a absorção natural do gás carbônico pelas florestas e oceanos diminuiu radicalmente.

Os que defendem a geoengenharia, alertam que este tipo de estratégia não pode eliminar os esforços de autoridades políticas para o corte de emissões de gás.

Cientistas defendem o investimento em projetos de geoengenharia na tentativa de frear as emissões de gás carbônico na atmosfera, considerado o principal vilão do aquecimento global.

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