As recentes ejeções de massa coronal (CME) ocorreram entre os dias 20 e 22 de novembro, quando fortes explosões foram registradas no Sol na região ativa AR1618, praticamente no centro da estrela.
A primeira erupção ocorreu no dia 20, após a ruptura de um filamento e as partículas ejetadas deverão chegar à Terra no sábado. A segunda, responsável por um flare de intensidade M3 atingirá a Terra nesta sexta-feira próximo às 12h00 BRST (Horário de Verão brasileiro). De acordo com modelos de deslocamento e densidade de partículas solares, o índice KP, que mede a instabilidade ionosférica deverá oscilar entre 5 e 7.
O índice KP=7 pode causar problemas intermitentes na navegação e orientação por satélites ou sinais baixa frequência, como beacons, ILS, etc, além de comprometer as comunicações transatlânticas entre 5 e 30 MHz. Auroras podem ser vistas em latitudes baixas ao redor de 50º.
Os flares produzem forte emissão de radiação que se espalha por todo o espectro eletromagnético e se propaga desde a região das ondas de rádio até a região dos raios X e raios gama.
Como consequência das explosões solares temos as chamadas Ejeções de Massa Coronal ou CME, enormes bolhas de gás ionizado com mais 10 bilhões de toneladas, que são lançadas ao espaço a velocidades que superam facilmente a marca de um milhão de quilômetros por hora.