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Asteróide recém descoberto passa hoje próximo à Terra

Segunda-feira, 2 mar 2009 - 09h41
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Um asteróide recém descoberto com aproximadamente 40 metros de diâmetros deverá cruzar a órbita terrestre nesta segunda-feira a apenas 72 mil quilômetros de distância, o equivalente ao dobro da distância dos satélites de comunicação. Apesar de passar extremamente perto, não existe nenhum risco do asteróide se chocar com a Terra.

A aproximação máxima do objeto está prevista para às 10h40 desta manhã, quando então a rocha espacial cruzará as constelações de Hidra e Virgem. A hora da aproximação favorecerá os observadores localizados na Austrália, Havaí, Nova Zelândia e leste da Ásia e segundo observadores experientes o brilho do asteróide equivale a uma estrela de magnitude 11.

Batizado de 2009 DD45, o asteróide foi descoberto pelos astrônomos Gordon Garradd e Robert McNaught na noite de 31 de janeiro de 2009 a partir di Observatório de Siding Spring, na Austrália. No momento da primeira observação o brilho da rocha era estimado em 19 magnitudes, mas à medida que se aproximou da Terra seu brilho se intensificou e na noite de domingo (01/mar/2009) já apresenta 11 magnitudes.

2009 DD45 é um asteróide da classe Apollo, cuja órbita ao redor do Sol em algum ponto cruza a órbita da Terra, tornando-os potencias agentes de impacto.

Apollos, Amor e Atens


Apesar da maior parte dos asteróides se localizar no Cinturão de Asteróides, entre Marte e Júpiter, outros grupos de asteróides conhecidos por Apollos, Amor e Atens circulam em regiões distintas do Sistema Solar. Estes objetos representam um risco muito mais imediato do que os do Cinturão, já que suas órbitas naturais cruzam a órbita da Terra.

Por cruzarem nossa órbita, alguns desses objetos já atingiram nosso planeta em tempos passados. Um exemplo real dessa colisão com a Terra é a cratera formada pelo Meteoro Barringer, próximo a Winslow, no Arizona, EUA.


Artes: No topo, asteróide 2009 DD45, registrado pelo cientista Alberto Quijano Vodniza, da Universidade de Nariño, nos EUA. Na sequência a órbita real do asteróide. Nela vemos que seu caminho natural cruza a órbita da Terra. Acima, órbita dos asteróides das classes Apollos, Amor e Atens.

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