Segundo os astrônomos Don Yeomans, Paul Chodas e Steve Chesley, ligados ao NEO, a rocha passou a apenas 14 mil quilômetros de distância, tornando-se como o terceiro asteroide catalogado a chegar mais próximo do nosso planeta. As outras duas maiores aproximações ocorreram em outubro de 2008, quando o asteroide 2008 TS26 chegou a 6150 km e março de 2004, quando a rocha 2004 FU162 passou a apenas 6535 km de distância.
Batizado de 2009 VA, o asteroide foi descoberta apenas 15 horas antes do momento de maior aproximação pelo Observatório de Pesquisa do Céu de Catalina e foi considerado pelo Centro de Planetas Menores, da Universidade de Cambrige, nos EUA, como um objeto que poderia passar muito próximo à Terra.
Apesar do asteroide ter sido descoberto 15 horas antes da máxima aproximação e a nota ter sido divulgada 48 horas depois da efeméride, somente 20 dias depois o objeto foi incluído no painel de aproximação e alertas de objetos, fornecido pelo NEO e divulgado diariamente pelo Apolo11.
Na média, objetos similares ao 2009 VA passam próximos à Terra duas vezes por ano, mas só atingem a atmosfera a cada cinco anos. Em 2008, um asteroide menor que este foi descoberto em circunstâncias similares, permitindo que sua trajetória fosse calculada com precisão. O objeto 2008 TC3 penetrou a atmosfera sobre o nordeste da África e só em março deste ano os cientistas localizaram os restos da rocha, quase toda consumida na atmosfera.