O grau de luminosidade deste objeto celeste, apelidado de "Xena", está justamente no limite do visível pelo olho humano, ajudado pelo Telescópio Struve, segundo os analistas. Com muita paciência, ao apontar para as coordenada adequadas e o momento exato, o astrônomo Keith Murdock da Sociedade Astronômica de St. Louis foi o primeiro a observar, por telescópio, o objeto celeste, em 9 de outubro de 2005.
A observação foi confirmada segundos depois por Louis Berman, do mesmo grupo de astrônomos, e em seguida por outros analistas, dentro de um rigoroso protocolo de confirmação e verificação dos dados, antes de divulgar a novidade.
De "Xena", descoberto há um ano no Sistema Solar e causador de uma controvérsia sobre se deveria ser denominado planeta, devido a seu tamanho e localização, já se sabia que suas dimensões superavam as de Plutão em cerca de 25%.
Esse tamanho foi confirmado por um grupo de pesquisadores da Universidade de Bonn e do Instituto Max Planck de Radioastronomia (MPIfR, na sigla em inglês), dirigidos por Frank Bertoldi, que mediram a temperatura emitida pelo objeto.
As últimas medições revelaram que o 2003 UB313 teria quase 3 mil quilômetros de diâmetro, ou seja, 700 quilômetros a mais que Plutão, e que se trata um dos corpos gelados do chamado cinturão de Kuiper, um enorme faixa de corpos celestes que se estende além de Netuno.
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