A ejeção de plasma ocorreu devido a duas rupturas quase simultâneas de um filamento situado na região sudeste da estrela. Poucas horas depois as partículas se mesclaram em uma única massa arremessada ao espaço. Devido à posição geoefetiva do filamento, quase toda a carga de partículas foi direcionada ao nosso planeta e deverá atingir a magnetosfera da Terra entre a noite de sexta-feira e sábado.
Um filamento solar é uma região alongada e extremamente densa, formada por enormes quantidades de hidrogênio incandescente aprisionada por campos magnéticos fortíssimos. Normalmente, os filamentos se dissipam em algumas horas ou dias, mas em algumas ocasiões se rompem devido à alta instabilidade das forças envolvidas, ejetando o material ao espaço.
O resultado da ejeção de quarta-feira será a formação de tempestades geomagnéticas com a possível formação de auroras nas latitudes altas.
O índice KP, que mede a instabilidade na ionosfera poderá atingir o nível KP=6, sendo o mais provável que não ultrapasse o nível KP=5 e poderão provocar flutuações na rede elétrica e impactar as operações que envolvem satélites.