A foto acima é um exemplo dessa beleza. A cena retrata de forma ímpar as montanhas nevadas de Santo Elias, no Alasca oriental, iluminadas pela cândida luz da Lua que contrasta com o tênue brilho de uma aurora boreal. Acima das montanhas, as espessas nuvens também são iluminadas e projetam sua luz sobre o sereno lago Willow, que testemunha o espetáculo.
Apesar da luz produzida, nem as auroras nem a luz do luar causam poluição luminosa, o que permite que as trilhas das estrelas do hemisfério norte sejam vistas de forma bastante nítida nesta foto de longa exposição, que mais lembra as belas obras impressionistas.
As auroras são produzidas pelo choque entre as partículas carregadas vindas do Sol e os átomos de oxigênio e nitrogênio presentes na alta atmosfera terrestre, que se ionizam e produzem as luzes.
As auroras podem ser previstas através da quantidade de raios-x detectada por satélites de observação, como os da série GOES, e acontecem alguns dias depois que um poderoso evento magnético solar é detectado, mas cá entre nós, diante dessa paisagem quem é que vai ligar para esses detalhes técnicos?
Bons céus!