Apesar da velocidade de formação das nuvens tipo cumulonimbus (CB), vistas nas imagens de satélite em tons azul escuro e rosa pegar a todos de surpresa, a tragédia que se abateu sobre o Rio de Janeiro já havia sido prevista algumas horas antes e se tivesse sido propagada a tempo poderia ter evitado uma tragédia maior.
Um dia antes, em 10 de janeiro às 16h59, o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, CPTEC, havia publicado um aviso informando sobre a possibilidade de tempestades em diversas áreas da região Sudeste e no dia seguinte pela manhã emitiu alerta exatamente para a região serrana fluminense. Neste último alerta o CPTEC informava que devido às chuvas ocorridas nas últimas semanas o solo se encontrava encharcado e havia riscos de deslizamentos. Até aquele momento o Inmet, Instituto Nacional de Meteorologia, já havia contabilizado 92 milímetros de chuva somente em Nova Friburgo.