Espaço - Ciência - Fenômenos Naturais

China anuncia que perdeu contato com a estação espacial Tiangong-1

Quinta-feira, 31 mar 2016 - 10h25
Por Rogério Leite
Em um comunicado lacônico, a agência espacial chinesa informou que a estação espacial Tiangong-1 está à deriva. Se confirmado, a estação de 8.5 toneladas estaria caindo em direção à Terra.

Clique para ampliar

Até agora, não houve qualquer informação se a pane foi corrigida, mas ao que tudo indica a estação está orbitando as cegas, sem controle, a 370 quilômetros de altura.

Sem os sinais de telemetria que informam os parâmetros de funcionamento, não é possível disparar os foguetes que corrigem a altura da estação e a tendência é que Tiangong-1 perca altura gradativamente até reentrar na atmosfera.

Tiangong-1 foi lançada em setembro de 2011 e projetada para queimar na atmosfera em 2013, mas até este momento a nave continua em orbita.

Sem informações oficiais sobre a quantidade de combustível restante, diversos analistas davam como certa a reentrada da Tiangong-1 entre 2015 e 2016, mas a perda repentina da telemetria pode ter antecipado o destino da estação espacial chinesa.


Histórico


Desde seu lançamento, Tiangong-1 foi visitada por diversas naves. A primeira a se atracar ao complexo foi a nave automática Shenzhou 8, que se acoplou em novembro de 2011. Em junho de 2012 a estação recebeu a visita da nave tripulada Shenzhou 9, quando a taiconauta Liu Yang se tornou a primeira mulher chinesa no espaço.


Reentrada da Tiangong-1


Até o momento, ninguém sabe exatamente as condições de saúde da Tiangong-1, exceto a sua posição no espaço, constantemente monitorado pelo site Satview.org, especializado em reentradas de lixo espacial.

Os próximos dias serão cruciais para as primeiras análises de queda. A nave pesa 8.5 toneladas e sua provável reentrada na atmosfera com certeza não passará despercebida.

Rastreie a Tiangong-1 em nosso site

Satview.org

LEIA MAIS NOTÍCIAS


APOLO11.COM
Todos os direitos reservados - 2000 - 2024

"A História não passa de um quadro dos crimes e dos infortúnios" - Voltaire