Entretanto, diferente dos países ocidentais, até o momento o país não se mostrou aberto para a participação de outras potências espaciais em seu projeto. Diferente da ISS que envolve programas das agências Canadense, Europeia, Japonesa, Russa e dos Estados Unidos, a estação espacial chinesa será comandada a princípio apenas pela China.
Testes mecânicos e térmicos estão sendo realizados para que o módulo seja colocado em órbita já no que vem. O foguete que será usado será o Longa Marcha II-F, que vai sofrer alterações para conseguir carregar o módulo ao espaço. Na sequência, a nave espacial Shenzhou 8 deverá se conectar ao Tiangong-1, no segundo semestre de 2011.
O nome escolhido para a estação, Tiangong-1, significa Palácio Celestial em mandarim.
Além dos testes estruturais, a agência espacial chinesa, CNSA, também está treinando os astronautas que participarão da primeira tripulação da estação, entre eles duas mulheres. Os trabalhos iniciais deverão ser direcionados à preparação de acoplamento entre o módulo Tiangong-1 e outras partes da futura estação.
Segundo a agência estatal chinesa, Xinhua, mais dois veículos espaciais, a Shenzhou-9 e Shenzhou-10 deverão ser lançados em 2012, também para acoplamento com o módulo Tiangong-1.
O programa espacial chinês não para por aí. Em outubro de desse ano (2010) a China pretende lançar uma segunda sonda em direção à Lua e ja pensa em um pouso lunar não tripulado para daqui a dois anos. Em 2017, o passo será maior e o país propõe uma possível missão com astronautas à Lua.