Na imagem a radiação da superfície solar aparece esfumaçada como uma névoa envolvendo a sombra da Lua, no exato momento que esta encobre completamente o disco do sol durante o eclipse total.
Os pesquisadores estudam a sombra que se forma em volta da Lua com o objetivo de observar as mudanças no material que compõe a coroa solar. Essa região é dez mais densa que o centro do Sol, produzindo cerca de um milionésimo de luz e por isso só possível de ser vista quando é ressaltada durante um eclipse.
A coroa se estende por mais de um milhão de quilômetros do Sol e é 200 vezes mais quente que a superfície da estrela. Há anos esse campo é objeto de estudo pelos cientistas.
O professor Miloslav Druckmuller, autor da foto falou com entusiasmo dos resultados. "Mesmo que o motivo para tirar as fotografias tenha sido a ciência, o resultado mostra a enorme beleza da natureza", afirmou Druckmuller ao jornal britânico Telegraph.
O próximo eclipse total do Sol acontecerá no dia 11 de julho desde ano. De acordo com informações da agência espacial americana (Nasa), o fenômeno será visível apenas numa faixa estreita que atravessa o hemisfério sul da Terra. As Ilhas Cook e a Ilha de Páscoa, no Pacífico Sul, poderão ver o eclipse total que vai terminar depois de atingir o sul do Chile e da Argentina.