De acordo com o Centro Catalina de Vigilância do Céu, da Universidade do Arizona, WT1190F deveria ter se chocado contra a alta atmosfera da Terra as 06h19 UTC, 04h19 BRST, quando estivesse cruzando o céu ao sul ao Sri Lanka.
Até agora ninguém sabe do que se trata esse objeto, que tinha uma orbita extremamente inclinada e apogeu de mais de 600 mil km de altitude. Tudo que se sabe até agora é que se trata de um objeto construído pelo Homem e que deve ter servido em alguma missão lunar ou interplanetária.
Levando em consideração o shape da orbita e velocidade de decaimento orbital, provavelmente era constituído de material muito leve, com densidade 10 vezes menor que a da água.
Cálculos de regressão orbital feitos pelo centro Catalina mostrou que WT1190F estava no espaço desde 2013 ou pouco antes, o que descartaria a possibilidade de ser parte de algum tanque de combustível de foguetes usados nas missões Apollo, entre as décadas de 1960 e 1970.
As aeronaves estavam transportando cientistas e carregando instrumentos científicos de diversas instituições, elas o Instituto SETI, Universidade de Sttuttgart e NASA.
O objetivo das missões era tentar registrar a queima durante a reentrada e assim coletar assinaturas espectrais de algum material específico que possa ajudar na identificação do objeto.
Devido ao horário previsto e caso tenha acontecido, a reentrada se deu em plena luz do dia, o que tornou a tarefa de coletar os dados um verdadeiro desafio.
É importante destacar que talvez nunca se saiba o que era o estranho objeto WT1190F, mas sua detecção, acompanhamento e reentrada serviram para testar e aplicar novas tecnologias que serão usadas em outras ocasiões e que de outra forma levariam mais tempo para serem avaliadas.
Como dizia Sr. Spock, "fascinante"!