Por doze dias serão debatidos assuntos relacionados às emissões mundiais de gases e combate ao aquecimento global. Um novo acordo para a redução dos gases causadores do efeito estufa deve surgir até o final de 2009, em Copenhague, na Dinamarca.
Os países em desenvolvimento já totalizam mais da metade das emissões mundiais, e a China se tornou o mais poluente do planeta.
Desde o protocolo de Kyoto em 2005, a negociação da redução de emissão de gases acontece de forma mais consciente, mas até o momento, apenas 37 países industrializados estão sujeitos a metas de redução até 2012. Na época, os EUA a rejeitarem o tratado.
O novo acordo deverá ampliar as metas de Kyoto ganhando novos países emergentes e sobretudo, obtendo uma atitude concreta dos Estados Unidos.
Segundo cientistas e estudiosos do Clima, as emissões dos países industrializados deveriam parar de crescer a partir de 2015 e cair drasticamente até 2050. Grandes países emergentes, como China e Índia, estão sendo convocados na luta contra o aquecimento global.
Em Poznan, são esperados nomes como o secretário-geral da ONU, Ban-Ki-Moon, e do Prêmio Nobel da Paz e ex-vice-presidente norte-americano Al Gore.
"Espero que a mesa-redonda nos dê uma linha de ação política mais clara", declarou Yvo de Boer, secretário-executivo da Convenção-Quadro de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (UNFCCC).