Segundo ele, um investimento de R$ 600 milhões ao ano seria suficiente para estruturar e manter 3 mil pesquisadores nestes centros. "É metade do subsídio dado ao biodiesel e suficiente para que, em 25 a 30 anos, tenhamos instrumentos importantes para o desenvolvimento regional."
A idéia será incorporada a um documento que a geógrafa Bertha Becker, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, consolida com um planejamento integrado para o crescimento da Amazônia, que contemple as necessidades dos 20 milhões de habitantes da região sem destruir a floresta.
"Precisamos de um novo paradigma de utilização da Amazônia, que gere riqueza sem destruir a natureza. Não falo apenas de novas técnicas mas de um novo modo de produzir", disse a pesquisadora, uma das principais especialistas brasileiras no tema.