Segundo o porta voz da companhia, além do fechamento do campo, todos os navios petroleiros estão impedidos de se aproximar dos portos localizados na região da Praia das Oito Milhas, na costa do Grande Deserto de Areia.
Além dos campos de Griffin, o ciclone Kara também já forçou a suspensão da produção de 172.600 barris diários da Autralian Oil, o que representa mais de 40% da produção de óleo de todo o país, estimada em 418 mil barris por dia.
A gigante Chevron Corp, que mantém plataformas de extração no oceano Índico, não informou sobre a suspensão da produção, apesar de suas instalações estarem localizadas abaixo do olho do furacão.
De acordo com o JTWC, Centro Conjunto de Alertas de Tufões, o ciclone tropical Kara se localizava na manhã desta terça-feira sobre as coordenadas 18.8S e 117.8 E, a apenas 255 km ao norte da cidade de Karratha, na Austrália Ocidental. A tormenta mantém ventos sustentados de 179 km/h, o que a coloca no limiar da categoria 3 na escala Saffir-Simpson, que vai até 5. Sua rajadas ultrapassam 220 km/h. Kara desloca-se neste momento em sentido sudeste a 18 km/h e de acordo com modelos numéricos, vistos acima, O ciclone deve atingir a costa Índica da Austrália na noite de hoje, mas com ventos enfraquecidos de aproximadamente 80 km/h.
Esta é a segunda vez em um mês que ciclones tropicais fecham as principais saídas de petróleo da Austrália. No início do mês dois ciclones já haviam atingido a mesma região, suspendendo metade da produção de petróleo além de fechar os maiores terminais de onde parte as principais produções de minério de ferro.