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Na imagem, vemos o centro da tormenta, no momento que cruzava a costa às 04h30 (Hora de Brasília).
<Quatro horas antes do impacto, Rita já causava fortes surtos de tempestade, causando grandes alagamentos na cidade de New Orleans, praticamente devastada pelo furacão Katrina no final de agosto.
Segundo o prefeito da cidade, Ray Nagin, em algumas regiões o nível da água atingiu 1.60 metro.
"Surto de tempestade" é a elevação instável da água do mar, sugada para cima pela baixa pressão causada pela passagem de um furacão.
Ao atingir a costa, Rita o fez com ventos de categoria 3, da ordem de 198 km/h. Durante a semana o furacão atingiu seu pico máximo, chegando à categoria 5 na escala Saffir-Simpson. Isso lhe conferiu o título de terceiro maior furacão da bacia do Atlântico.
De acordo com a rede de tv CNN, em diversos lugares do Texas e da Louisiana não há eletricidade.
Grandes árvores foram arrancadas do chão em Lake Charles, na Louisiana. Através de imagens de radar estima-se que a cidade recebeu pelo menos 210 milímetros de chuva.
Rita move-se em sentido noroeste com velocidade de 20 km/h. Um giro gradual em direção norte e uma diminuição na velocidade de deslocamento é esperada para as próximas 24 horas.
Informes de uma avião caça-furacão, aliados à imagens feitas por radar dopler indicam que que os ventos máximos sustentados atingem, no momento do boletim, a velocidade de 198 km/h. Isso faz de Rita um violento furacão categoria 3 agindo sobre terra firme. De acordo com os meteorologistas do NHC, Rita deve perder intensidade conforme se movimenta sobre o continente.
Ligeiramente antes de tocar o continente, a pressão barométrica no olho de Rita era de 937 hPa (hectoPascal).