Apesar de as previsões meteorológicas dizerem que haveria tempo ruim, no final o bom clima permitiu a saída da nave, que tem sete astronautas a bordo, em uma missão na qual estão previstas cinco caminhadas espaciais para instalar o módulo italiano Harmony na ISS.
O diretor do lançamento, Mike Leinbach, desejou "boa sorte" à tripulação, a que a astronauta Pamela Melroy, comandante da missão, respondeu que estavam preparados "para levar o Harmony para sua nova casa".
No começo da manhã, durante a inspeção de rotina, os técnicos descobriram um pedaço de gelo que tinha se formado em um dos encanamentos internos do tanque na parte que tinha hidrogênio líquido.
Até 15 minutos antes da saída, os técnicos avaliaram a possibilidade de adiar a decolagem, mas por fim determinaram que o tamanho do pedaço não representava nenhum perigo e que, além disso, o mesmo estava se dissipando.
Os dois foguetes impulsores adjuntos à nave se desprenderam sem problemas às 11h40 (13h40 de Brasília), como estava previsto.
Tanto as bases da Nasa em Moron (Espanha) e Istres (França) estavam preparadas para qualquer tipo de imprevisto e, caso tivesse sido necessário, a nave podia ter aterrissado em ambos os lugares, informou hoje a Nasa.
Apesar de na segunda-feira a agência espacial americana ter estabelecido em 60% as possibilidades de que o Discovery não decolasse, o bom tempo permitiu a saída.
Apenas nuvens baixas dispersas eram visíveis no momento da decolagem.
Além de Melroy, a tripulação do Discovery inclui o italiano Paolo Ángelo Néspoli, astronauta da Agência Espacial Européia, a especialista Stéphanie Wilson e os astronautas George Zamka, Scott Parazynski, Douglas Wheelock e Daniel Tani.