A aproximação ao asteroide ocorrerá entre 14h00 e 15h00 pelo horário de Brasília e será retransmitida ao vivo pelo Apolo11.
Esta fase da missão marca o início de prospecção indireta do asteroide Bennu, uma espécie de preparação para a fase mais importante. Durante a chegada, a nave executará uma série de pequenos disparos de foguetes, que farão a nave se estabilizar a cerca de apenas 20 quilômetros de altitude.
Se tudo der certo, após estudar e mapear a rocha a OSIRIS-REx se aproximará da superfície do asteroide em julho de 2020 e através do braço robótico TAGSAM recolherá aproximadamente 65 gramas de material rochoso. Essa amostra será colocada em uma pequena cápsula que será enviada à Terra, com chegada prevista para 2023.
A missão é desenvolvida feita em conjunto entre o Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona, o Goddard Space Flight Center, da Nasa e a Lockheed Martin Space Systems. A equipe cientifica é formada por membros dos EUA, Canadá, França, Reino Unido e Itália.
* PolyCam: Um telescópio de 8 polegadas, que imageou o asteroide quando a nave estava a 3 milhões de km de distância e agora servirá para registrar Bennu em alta resolução nos próximos meses.
* MapCam: Uma câmera de alta resolução que buscará por satélites e plumas de gás e mapeará o a superfície do asteroide.
* SamCam: Que documentará todas as etapas de aquisição de amostras.
Além das câmeras, compõe a nave o instrumento OLA, um altímetro-radar que ajudará a determinar a altura até a superfície, um espectrômetro térmico que medirá a temperatura das diversas rochas e minerais, além de um espectrômetro de luz visível e um espectrômetro de raios-x.
A cereja do bolo é o braço robótico TAGSAM (Touch-And-Go Sample Acquisition Mechanism) que coletará rochas e poeiras da superfície da rocha, desenvolvido pela Lockheed Martin.