Em diversos lugares do Brasil e do mundo onde o eclipse poderia ser visto o tempo não colaborou muito, mas na maioria dos lugares a Lua deu o ar da graça e o público logo notou que algo diferente estava acontecendo assim que as primeiras "mordidas" começaram a ser percebidas no disco lunar.
Essa primeira mordida, ocorrida às 22h07 BRT (Hora de Brasília), sinalizava que a Lua havia penetrado no interior da umbra do cone de sombra criado pela Terra, transformando em noite parte da porção iluminada da Lua.
À medida que o tempo passava, mais e mais partes da Lua se tornavam escuras até que às 23h11 BRT todo o disco lunar se tornou escurecido, apenas fracamente iluminado por uma tênue luz avermelhada criada pela refração dos raios de Sol na alta atmosfera da Terra. Se nosso planeta não tivesse atmosfera, o resultado seria um disco lunar completamente enegrecido.
Se da Terra chamamos este evento de eclipse da SuperLua, lá do nosso satélite o fenômeno poderia muito bem ser chamado eclipse solar total da Superterra e uma observação mais atenta poderia até mesmo revelar um pequeno anel avermelhado em torno do nosso planeta, causado pela refração dos raios solares no topo da atmosfera da Terra.