As duas luas farão companhia à Caronte, a maior lua de Plutão e até ontem, a única oficial.
Ambos os satélites foram detectados em maio de 2005, através de imagens obtidas pelo telescópio espacial Hubble, em um trabalho que começou aproximadamente 3 anos anos e foi conduzido pelos cientistas Alan Stern, Hal Weaver, Max Mutchler, Andrew Steffl, Bill Merline , Marc Buie, John Spencer, Eliot Young e Leslie Young., todos ligados a grandes observatórios e centros de pesquisa norte-americanos.
As principais observações da busca por satélites em Plutão, usando o telescópio Hubble, foram programadas para maio de 2005, devido ao melhor posicionamento de Plutão com relação ao telescópio. As imagens foram captadas entre o dia 15 e 18 com o uso da câmera ACS, um sistema extremamente sensível, capaz de observar objetos de magnitude 27, aproximadamente 100 mil vezes mais fraco que o brilho de plutão e 500 milhões de vezes mais fraco que o olho humano pode ver.
As imagens feitas pelo telescópio se extendiam a aproximadamente 2 milhões de quilômetros desde o centro do planeta, região onde a atração gravitacional de Plutão praticamente não tem mais influência.
O objeto próximo da posição 3 horas na imagem superior direita é Nyx. S/2005 P1. Três dias depois já aparece na posição 2 horas. O objeto próximo à posição 2 horas na mesma foto é Hydra, S/2005 P1, visto na imagem abaixo já na posição 12 horas. Enquanto as pequenas descrevem movimentos menores, Caronte cruza toda a extensão de Plutão, de um lado ao outro. Esse comportamente é comum, já que seu período orbital é de apenas 6.4 dias.
O gráfico acima mostra o sistema de luas de plutão, como conhecido a partir de agora. Caronte, a lua maior, orbita a posição mais interna do sistema.
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