De acordo com a NASA, a novidade pode remeter a diversas hipóteses e uma delas seria a existência de organismos vivos em Marte. Neste caso, a grande quantidade de metano estaria sendo liberada pela vida microbiana no planeta, assim como acontece na Terra.
A vida microbiana é uma importante fonte de metano na Terra, por isso é emocionante pensar o que pode haver no planeta vermelho.
Ainda assim, tudo exige cautela e a presença de altos níveis de metano também pode ser resultado das interações entre as rochas e água, analisam os cientistas. Outra possibilidade é que de o grande volume de metano tenha ficado preso profundamente no solo por anos e somente agora está vindo à tona. Estas seriam as principais suposições.
A Curiosity não tem instrumentos que possam dizer qual é a fonte do metano. "Com nossas medições atuais, não temos nenhuma maneira de dizer se a fonte de metano é biologia ou geologia, ou mesmo antiga ou moderna," afirma Paul Mahaffy, do centro de voos tripulados da NASA.
Diante de tantas questões e entusiasmo com a recente descoberta, o fim de semana foi de trabalho! Novas análises dos dados e testes foram realizados pelos pesquisadores.