A descoberta do objeto foi possível graças à combinação de dados de diversos telescópios espaciais, em especial do Observatório de Raios-X Chandra, operado pela Nasa. Antes de sua descoberta, o mais distante aglomerado galáctico estava a 9 bilhões de quilômetros da Terra.
De acordo com Stefano Andreon, ligado ao Instituto Nacional de Astrofísica de Milão, esse objeto se encontra muito próximo da distância limite esperada para um aglomerado de galáxias. "Não acreditamos que a gravidade possa trabalhar rápido o suficiente para produzir aglomerados muito antes disso", explicou o cientista.
Aglomerados galácticos são os maiores objetos existentes no Universos que se mantêm coesos devido à atração gravitacional. No entender de Andreon, a descoberta de uma estrutura tão grande nos estágios iniciais do Universo deverá revelar informações fundamentais sobre a evolução cosmológica.
JKCS041 se encontra na constelação de Cetus e foi detectado pela primeira vez em 2006 através de observações no espectro infravermelho feitas a partir do telescópio terrestre da Universidade do Reino Unido.