Segundo os climatologistas da NOAA, Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, ao que tudo indica, a temporada que começou em julho deverá ficar mais ativa que a normal, com 70% de chances de se formarem entre 12 e 17 tempestades nomeadas. Destas, entre 5 e 8 podem se transformar em furacões, com 2 a 4 eventos de categoria 5.
Anteriormente, os números divulgados previam a formação de 10 to 16 tempestades.
De acordo com Gerry Bell, cientista ligado à NOAA, a elevação nos números é reflexo das condições atualmente em vigor, com o El Nino terminando, cisalhamento vertical mais fraco e ventos menos intensos sobre o Atlântico tropical central, além da monção africana mais forte.
"Embora a previsão mostre um incremento no número de tempestades, não acreditamos em uma temporada excessivamente ativa, já que os padrões de temperatura do oceano são menos favoráveis a formação de eventos extremos", explicou Bell.
Sandy atingiu Nova York com ventos de 185 km/h e causou alagamentos e cortes de energia para 650 mil pessoas. De acordo com as companhias de seguro, o prejuízo nos Estados Unidos chegou a 50 bilhões de dólares.
Desde Sandy, as temporadas seguintes não foram tão intensas e ficaram sempre abaixo da média.