Estamos procurando fontes alternativas de combustível. Vamos implantar uma fábrica para produzir etanol celulósico a partir de restos vegetais, disse Branson nos Emirados Árabes Unidos, onde ele se encontra em viagem de negócios.
Dizendo-se cansado da escalada nos preços da gasolina de aviação, ele disse que o uso do etanol seria uma forma de a Virgin reduzir seus gastos com combustível. Branson não disse onde as fábricas serão instaladas ou quão economicamente viável será o etanol celulósico. Estamos no início, admitiu.
O etanol celulósico é 100% inofensivo ao meio ambiente e acredito ser o futuro do combustível, e nos próximos 20 a 30 anos penso que substituirá as fontes convencionais extraídas do subsolo, contou Branson.
Segundo o empresário, o etanol celulósico é um derivado obtido dos resíduos de plantas, os restos que ficam no campo depois da colheita das lavouras e são queimados.
A Virgin Atlantic é a segunda maior companhia aérea da Grã-Bretanha em vôos de longa distância e pertence ao Grupo Virgin, que possui negócios também nas áreas de trens, serviços financeiros, bebidas, música, operação de telefones celulares e carros, com receita anual superior a US$ 7 bilhões.
Além de possuir 51% de participação na Atlantic, o Grupo Virgin também detém ações na Virgin Cargo, Virgin Nigeria e Virgin Blue, da Austrália, com uma frota de quase 100 aeronaves.
No começo de março a empresa patrocinou o histórico vôo do GlobalFlyer, que deu a volta ao mundo sem reabastecimento.
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