O trabalho divulgado envolveu diversos pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Atlanta, na Geórgia, e do Centro Nacional de Investigação Atmosférica da Universidade de Boulder, no Colorado e analisou os ciclones desde que eles começaram a ser registrados por satélite, há 35 anos.
Segundo os cientistas, entre 1990 e 2004 houve 269 furacões, contra 171 registrados no mesmo período, entre 1975 e 1989.
O estudo também deve acirrar o debate sobre o aquecimento global e a sua influência no clima do planeta.
Ainda de acordo com Webster, é muito cedo para estabelecer uma relação direta entre a ocorrência de furacões devastadores e o aquecimento global, mas confirmou a ligação entre a temperatura da água do oceano e a formação dos ciclones.
Esse aumento de intensidade é provavelmente devido ao resultado do aumento da temperatura da superfície do mar (TSM) e que esse aumento é uma consequencia do aquecimento global".
O estudo também conclui que o maior aumento se deu nos oceanos Pacífico e Índico. O oceano Atlântico também registrou um aumento na quantidade de furacões, mas em menor escala.