Madri foi a cidade que registrou o maior aumento nas temperaturas máximas, cerca de dois graus mais altas do que nos anos 70. Londres, Paris, Estocolmo, Lisboa e Atenas também tiveram acréscimo de 1,5 grau nos seus termômetros.
O WWF atribui o aquecimento principalmente aos gases causadores do efeito estufa, como o dióxido de carbono, que é liberado na atmosfera por automóveis e outros veículos e por usinas de eletricidade movidas a carvão ou gás.
Embora muitos europeus possam ver o aumento de temperatura como boa notícia, a entidade não-governamental alerta que um clima mais quente não significa apenas mais noites ao ar livre, mas também exaustão para os que trabalham e riscos de saúde para os idosos.
O WWF também adverte que medidas para aliviar o calor a curto prazo, como o ar condicionado, que usa eletricidade, podem apenas piorar o problema.
O relatório defende que as autoridades européias cortem as emissões de dióxido de carbono e invistam em fontes alternativas de energia.
Segundo a entidade, se continuarem a esquentar nesse ritmo, algumas das principais cidades