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Estudo mostra que Europa esquenta mais do que esperado

Quinta-feira, 18 ago 2005 - 06h57
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< O estudo divulgado na última semana analisou as temperaturas em 16 cidades da Europa durante o verão nos últimos 30 anos e concluiu que, na maioria dos casos, houve um aumento de pelo menos um grau Celsius.

Madri foi a cidade que registrou o maior aumento nas temperaturas máximas, cerca de dois graus mais altas do que nos anos 70. Londres, Paris, Estocolmo, Lisboa e Atenas também tiveram acréscimo de 1,5 grau nos seus termômetros.

O WWF atribui o aquecimento principalmente aos gases causadores do efeito estufa, como o dióxido de carbono, que é liberado na atmosfera por automóveis e outros veículos e por usinas de eletricidade movidas a carvão ou gás.

Condições extremas


Segundo o relatório, o continente deve esperar mais ondas de calor extremo, períodos de seca e chuvas torrenciais e algumas cidades podem ser especialmente afetadas.

Embora muitos europeus possam ver o aumento de temperatura como boa notícia, a entidade não-governamental alerta que um clima mais quente não significa apenas mais noites ao ar livre, mas também exaustão para os que trabalham e riscos de saúde para os idosos.

O WWF também adverte que medidas para aliviar o calor a curto prazo, como o ar condicionado, que usa eletricidade, podem apenas piorar o problema.

O relatório defende que as autoridades européias cortem as emissões de dióxido de carbono e invistam em fontes alternativas de energia.

Segundo a entidade, se continuarem a esquentar nesse ritmo, algumas das principais cidades

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