A esmagadora maioria dos registros de auroras ocorre no hemisfério norte, mas as estatísticas mostram que o surgimento das luzes polares ocorre na mesma proporção entre os dois hemisférios.
A diferença entre a quantidade de registros ocorre devido à densidade populacional entre os extremos norte e sul da Terra. Enquanto a região norte, entre elas o norte dos EUA, Canadá, Suécia, Noruega, Islândia, etc., é altamente populosa, a região do extremo sul praticamente se limita à Terra do Fogo, no extremo da América do Sul, sul da Nova Zelândia e o continente Antártico, praticamente inabitado.
A brutal diferença de populações se traduz na quantidade de registros de auroras. Um estudo feito recentemente mostra que para cada 250 fotografias de auroras, apenas uma é feita abaixo do Círculo Polar Antártico, região ocupada principalmente por cientistas em bases exploratórias.
A foto que ilustra esse artigo é um caso típico de registro solitário e foi feito pelo pesquisador Hunter Davis, em 11 de abril de 2017, praticamente no Polo Sul do planeta.