Às 21h00 o olho da tormenta se localizada sobre as coordenadas 13.8 N e 72.9 W, aproximadamente a 625 km a sudeste de Kingston, Jamaica. Acompanhando a queda da pressão barométrica, os ventos sustentados por Félix também se intensificaram e atingem agora a impressionante marca de 270 km/h, com rajadas que chegam a 303 km/h.
Félix atravessou toda a região de mar aberto ao norte da Venezuela, precipitando chuvas torrenciais em diversas ilhas turísticas da região, incluindo Aruba, Curaçao e Bonaire. Às 19 horas deste domingo seu centro já se encontrava ao norte da península de Guajira, na Colômbia, onde era previsto precipitações de mais de 100 milímetros.
Imagens de satélites recebidas às 19h00 de Brasília mostravam que o olho de Félix estava localizado sobre as coordenadas 13.6 N e 72.0 W, aproximadamente a 710 km do sudeste de Kingston, na Jamaica. Félix se move em sentido oeste-noroeste a 32 km/h e deve continuar assim pelas próximas 24 horas.
Informes de um avião caça-furação da força aérea norte-americana indicam que os ventos de máximos sustentados pela tempestade aumentaram nas últimas seis horas e já atingem 220 km/h, com rajadas ultrapassando 270 km/h. Félix é um furacão de grande dimensão, com mais de 3200 km de diâmetro. Suas bandas externas tocam tanto o norte da Península de Guajira na Colômbia até Puerto Plata, no norte da República Dominicana.
Modelos matemáticos mostram que Félix deve continuar avançando pelo Mar do Caribe em direção ao norte da Nicarágua, Honduras, Belize e México. Existe previsão de fortalecimento do sistema e de acordo com os dados de datatrack, Félix deve chegar ao norte da Nicarágua nesta terça-feira. Todos os interessados nesta região caribenha devem monitorar sistematicamente o avanço do sistema.
A pressão barométrica medida pelo avião de reconhecimento é de 95.6 kPa.