"Foi um trágico desastre", afirmou Isamu Sato, prefeito de Kurihana, a cidade mais atingida pelo terremoto.
Cerca de 250 pessoas ficaram feridas e 10 ainda estão desaparecidas. Uma séria de réplicas ocorreu após o tremor principal, provocando medo na população e atrasando as buscas pelas vítimas.
Foram registrados grandes deslizamentos de terra, o desabamento de um ponte e as destruição de uma estrada , isolando mais de 200 pessoas, que precisaram ser removidas da áreas com a ajuda de helicópteros.
Agências internacionais de notícias falam que os serviço de trens, água e eletricidade já foi restabelecido na maioria das áreas. Porém, cerca de 2.800 casas na cidade de Kurihara, de 80 mil habitantes, seguem sem energia neste domingo. A região é especialmente vulnerável a deslizamentos porque seu solo é de origem vulcânica e contém uma grande quantidade de cinzas.
Na usina nuclear em Fukushima, o terremoto causou o vazamento de 20 litros de água radioativa de duas piscinas de armazenamento de combustível, mas o vazamento não teria se expandido para fora da usina.
O epicentro do tremor de 7,2 graus na escala Richter foi localizado há oito quilômetros de profundidade no norte do Estado de Iwate. O abalo foi sentido até em Tóquio, a 400 quilômetros do local.