Os poluentes gerados pelos veículos, mas principalmente pelas queimadas, evaporam junto com a água em direção a atmosfera. Ao se juntarem, congelam nas baixas temperaturas e se precipitam em forma de chuva ácida.
A chuva ácida ocorre todos os dias em determinadas regiões do País. Em São Paulo, por exemplo, quase todos os dias há o registro de chuva ácida, mas o nome é pouco usado para não causar impacto maior na população. Manaus passa pelo mesmo processo, explica a gerente do Inmet, Lúcia Gularte.
As implicações são diretas para o meio ambiente e para a saúde humana. O fenômeno tem impacto desfavorável sobre as florestas, elevando a acidez no solo e na água dos rios e lagos, destruindo plantações e podendo causar a morte de insetos, peixes e animais.
Além disso, a precipitação ácida tem poder corrosivo sobre edifícios e estruturas expostas ao ar livre. Existem ainda estudos epidemiológicos que sugerem uma ligação entre a acidez atmosférica e a saúde da população.
O que fazer para evitar a chuva ácida? A resposta parece simples: diminuir a quantidade dos poluidores na atmosfera. A redução dos focos de queimadas já pode ser um bom começo.