O clima e um hábito bem antigo dos moradores contribuem para o alto número de focos de queimadas. Muitos agricultores ainda usam o machado e fogo para derrubar as florestas. Além disso, a falta de chuva, o calor e a fumaça castigam o cerrado nesta época do ano.
As queimadas sem controle avançam pela vegetação e consomem florestas nativas e as encostas de morros e chapadas.
Três grandes incêndios destruíram este ano, 10% do cerrado no Parque Nacional Chapada das Mesas, no sul do Maranhão. Cerca de 16 mil hectares de mata foram queimados.
Minas Gerais e o Tocantins também aparecem entre os Estados que apresentam número de focos elevados em áreas de conservação ambiental, de acordo com monitoramento divulgado pelo INPE.
A passagem do satélite NOAA15 entre os dias primeiro e vinte e nove de setembro, detectou no total um acumulado de 15.606 focos de queimadas em todo Brasil.