Drygalski é grande o bastante para aparecer como permanente nos mapas da Antártica.
O iceberg parece não ter sofrido alterações com o choque, que já vinha sendo esperado pelos cientistas.
A Agência diz que mais da metade do iceberg ainda vai passar por Drygalski e, por isso, é possível que a língua de gelo ainda sofra novos danos.
O iceberg tem uma área de mais de 2,5 mil quilômetros quadrados, área semelhante à de Luxemburgo.
O B-15A é a maior área remanescente de um iceberg ainda maior, o B-15, que se desprendeu da geleira de Ross em março de 2000.
O B-15A tinha uma área de 11,6 mil quilômetros quadrados equivalente à da Jamaica , mas se quebrou em pedaços menores.
Desde então, o B-15A, a maior parte do iceberg original, se moveu em direção à área de McMurdo Sound, onde bloqueou as correntes marinhas e levou a um aumento de gelo no mar.
Agora, o verão da Antártica está terminando e as observações diretas ficam limitadas.
Por isso, as imagens estão sendo transmitidas pelo radar da plataforma, que consegue atravessar as pesadas nuvens das tempestades polares.