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Imagem de satélite capta névoa e sedimentos próximo ao Rio Ganges

Quinta-feira, 1 fev 2007 - 08h16
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Esta cena de resolução moderada, captada no último dia 27 de janeiro pelo satélite de sensoriamento remoto Terra, mostra uma grande quantidade de névoa sob as montanhas do Himalaia, mantendo o céu nublado sobre o norte da Índia, Nepal e Bangladesh. No sul, a cena revela um grosso fluxo de sedimentos que parece turvar a foz do Rio Ganges.

Durante o inverno no hemisfério Norte, a névoa geralmente se mantém à base das montanhas, aprisionada em parte pelas condições meteorológicos. Os fluxos de sedimentos que chegam à foz do Ganges são de ocorrência natural, mas crescem devido à descarga de resíduos industriais que proliferam em rítimo crescente, ditados principalmente pelo avanço econômico daqueles países.

Pela imagem registrada é possível notar que a névoa aparece em tons desbotados de cinza, a partir do sul de Bangladesh. Ao sul o céu se mostra límpido e oferece uma clara vista do Parque Ecológico de Sundarbans, entre a fronteira da Índia e Bangladesh. Ao leste, a superfície enrugada é o resultado direto da mesma colisão de placas que formou, e continua formando, a cordilheira do Himalaia.

Para captar esta cena o satélite Terra utilizou três, dos 36 sensores capazes de decompor a luz refletida pela superfície. A decomposição de luz em diversos comprimentos de ondas diferentes, é o elemento chave do processo de sensoriamento remoto.

Foto cedida gentilmente por Jeff Schmaltz, do Goddard Space Flight Center, NASA. Clique sobre a imagem para ampliá-la.

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