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Imagens de satélite mostram destruição da cidade de Porto Príncipe

Sexta-feira, 15 jan 2010 - 09h12
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Estimar a destruição da cidade de Porto Príncipe, capital do Haiti, é muito difícil. Se antes do grande terremoto a cidade já não possuía estrutura suficiente para as atividades cotidianas, agora passa por um momento de total desolação, com hospitais desmoronados e pessoas sendo operadas sob tendas espalhadas pelas ruas.


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Orbitando a uma altitude de 496 quilômetros, o satélite de sensoriamento remoto de alta resolução Wordview-1 captou diversas imagens de Porto-Príncipe e mostram a grande extensão dos estragos provocados pelo devastador terremoto de 7.0 graus de magnitude, ocorrido a menos de 15 quilômetros da cidade. As cenas são bastante impressionantes e mostram com bastante clareza o violento poder de um terremoto com força equivalente a 25 bombas atômicas iguais às que caíram sobre Hiroshima em 1945.


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A primeira imagem é retrato panorâmico do centro da cidade. À esquerda da cena se destaca o palácio presidencial completamente destruído e à sua esquerda centenas de pessoas são atendidas em tendas improvisadas, muitas delas sendo operadas ali mesmo, já que os maiores hospitais também ruíram após o tremor. No canto inferior direito a cena se repete, mas desta vez o hospital improvisado é o campo de futebol, agora transformado em posto de atendimento a feridos.


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Na sequência vemos em detalhes do campo de futebol, repleto de tendas e pessoas amontoadas e o palácio presidencial em escombros.


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Acima, o destaque é para a catedral e o aeroporto cidade. A catedral veio abaixo depois que as vigas de sustentação ruíram e o aeroporto teve sua torre de controle inutilizada pelo abalo e está operando através da coordenação entre os próprios pilotos, que pousam com aviões carregados de medicamentos e itens de primeira necessidade doados por centenas de países sensibilizados pela tragédia por que passa um dos países mais pobres do mundo.


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Fotos: Todas as imagens mostradas são de propriedade de DigitalGlobe, que opera os satélites Wordview-1 e QuickBird.

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