Em 30 de setembro de 2016 a espaçonave atingiu o ponto mais baixo da orbita e concluiu sua missão com um impacto controlado contra a superfície cometária.
Durante sua missão, Rosetta coletou milhares de dados e até agora os pesquisadores estão mergulhados na infinidade de informações obtidas. Entre os dados coletados estão milhares de imagens, feitas em diversos comprimentos de onda.
A cena mostrada no topo é uma dessas imagens. Ela foi feita em 22 de setembro de 2014, quando Rosetta estava a apenas 26,2 km da superfície (28,2 km do núcleo). A foto é uma combinação de três imagens registradas pelo instrumento OSIRIS em três comprimentos de onda diferentes e foi processada pelo astrônomo amador Jacint Roger Perez, que recuperou as cenas do banco de dados da ESA, Agência Espacial Europeia.
A imagem é bastante significativa, já que foram registrados detalhes bastante significativos da superfície de 67P. Por exemplo, ao centro e à esquerda do quadro está a região conhecida como Seth, uma das áreas geológicas situadas no maior dos dois lóbulos do cometa e que é caracterizada por plataformas em camadas. Esta região se inclina em direção à região mais suave de Hapi, uma área coberta de pedregulhos que forma o pescoço do cometa que conecta os dois lóbulos.
Ao fundo pode-se ver pedaços das regiões Babi e Aker, ambas localizadas no lóbulo grande de 67P. Na área mais nítida e mais baixa da imagem está a falésia de Assuã, uma escarpa de 134 metros de altura que separa as regiões de Seth e Hapi.
Pouco antes de a imagem ser tirada, um pedaço dessa escarpa entrou em colapso como resultado do cometa atingir o periélio, a distância mais próxima do Sol, em 13 de agosto de 2015.