De acordo com o Centro Nacional de Furacões, NHC, Wilma deve re-adquirir sua força máxima nas próximas 24 horas.
A expectativa da chegada do furacào Wilma fez com que as autoridades na rota da tormenta dessem início à gigantescas operações de retirada das áreas que serão atingidas.
Em Cuba, Belize, Jamaica, Honduras, Haiti e ilhas Cayman já foram retiradas milhares de pessoas. Em Cuba e no México, ordens expressas de retirada foram dirigidas aos turistas localizados nas áreas costeiras do canal de Yucatán, que liga o mar do caribe ao golfo do México.
Autoridades de Flórida Keys, um conjunto de ilhas na península da Flórida, também decretaram evacuação obrigatória dos turistas.
Wilma é o mais intenso furacão a se formar na bacia do Atlântico. Ontem, a pressão barométrica no olho de Wilma foi medida em apenas 892 hPa (hectopascaias), a mais baixa da história, e inferior à observada em 1935 durante a passagem do furacão "Dia do Trabalho", na península da Flórida.
O destino de Wilma ainda é incerto. Algumas simulações feitas pelo Centro Nacional de Furacões (acima) indicam que Wilma deve passar pelo canal de Yucatán nesta sexta-feira, atingindo com extrema violência a região turística de Cancun, no extremo leste da península.
Segundo os modelos matemáticos gerados pelo Centro, o extremo oeste de Cuba não deverá receber o impacto direto de Wilma, mas deverá sofrer com as fortes chuvas torrenciais que atingirão a região.
Os meteorologistas do Centro Nacional de Furacões dos EUA dizem que Wilma deve passar entre o leste da península de Yucatán, no México e o oeste de Cuba nesta quinta-feira, mas ainda não sabem para onde irá depois.
A maioria das simulações de computador indica que o furacão vai poupar Cuba, ganhar velocidade e seguir para o leste, atingindo o sul da Flórida. As previsões levaram os moradores do Estado a um procedimento já quase familiar, de proteger janelas, abastecer os carros e comprar estoques de alimentos enlatados.
Outros modelos sugerem que Wilma atingirá o México como uma tempestade de categoria quatro, o que poderia devastar comunidades costeiras.
Wima ainda se move a 13 km/h em sentido oeste-noroeste e um giro na direção noroeste é esperado para ainda hoje.
Os ventos máximos produzidos pela tormenta decaírma ligeiramente e estão agora sustentados em 240 km/h com rajadas atingindo a marca de 282 km/h.Isso faz de Wilma um furacão extremamente violento, de categoria 4 na escala Saffir-Simpson. Ontém as rajadas de Wilma chegaram a atingir a impressionante marca de 344 km/h.
A força de seus ventos é tão intensa que podem ser sentidas com essa intensiade até 100 km desde seu centro.
Dados de um avião caça-furacão, da força aérea americanas indicam que a pressão barométrica medida no olho da tempestade é agora de900 hPa (hectopascaias).